Não quero mais falar de sentimento,
isso eu deixo para os poetas.
Quero falar de pele, de toque, de tesão,
da merda do cheiro do seu mijo quando você toma
[muito café!
Vou falar de buceta, de pau, de gozo,
dos segundos de respiração presa antes do alívio.
Vou falar de diarreia, de suor, de saliva, de
[fluído e de gosto.
Posso até falar de moscas, aranhas, minhoca e pernilongo,
da ferida que de tanto coçar sangrou.
Posso falar dos bêbados, dos mal encarados, do mau cheiro
[do centro
Mas as mãos dadas, pôr do sol e seu rubor eu deixo pro próximo.
Porque eu, humano, feito de carne, sangue, coração e fedor,
sempre escolherei o palpável, o tangível, o baque de não
[ir ao chão.
Mas me abaixo e respeito o lirismo quando ele sai campeão.
Adriano Leonel (27/02/15)
Arrasou neguinho!!!!!!!!!!
ResponderExcluirÉ ISSO!
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