Mais uma vez aqui estou
Perdida no tempo,
No espaço, na rua, na vida
E perdendo-me cada vez mais
Nesse insano querer.
Eu que me julgava fria
Fazia de minha vida um eterno baile,
Hoje não faço mais nada além de amar-te.
Por amar-te entrego-me,
Lanço-me a própria sorte.
Por amar-te, calo-me.
Recolho-me, me guardo no mais intimo de meu ser.
Por amar-te busco refugio no mundo das ideias.
Por medo de amar-te, amo-te ainda mais.
Amo-te platonicamente,
Mas não te ter me dói fisicamente.
(Victória Sales)
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